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}] Em um período no qual questões de gênero ainda não eram discutidas, Cintura Fina debochava Cintura Fina foi a primeira travesti a ganhar notoriedade em Belo Horizonte, afirmando abertamente sua travestilidade. A travesti era alvo de perseguições policiais, defendia-se com astúcia dos abusos e agressões usando uma afiada navalha e se tornou figurinha carimbada nas delegacias da cidade. Naquela época, gays, lésbicas e travestis eram tratados por termos como: anormal, invertido, pederasta. Nos jornais, Cintura Fina era vista como uma figura criminosa, perigosa e traiçoeira. Porém, nos arredores dos bairros Bonfim e Lagoinha, em Belo Horizonte, era considerada acolhedora, bondosa, gentil e protetora das populações mais vulneráveis socialmente, em especial as prostitutas. Se hoje a população trans é excluída do mercado de trabalho, nos anos 50 a situação era pior. Cintura Fina precisou encontrar na prostituição meios de obter renda, até aprender o ofício de costureira anos depois. A travesti foi retratada com notoriedade ao ser interpretada por Matheus Nachtergaele na minissérie da Globo Hilda Furacão, em 1998. Cintura Fina teve suas memórias resgatadas pelo professor e pesquisador LGBTQIA+ Luiz Morando na biografia: "Enverga, Mas Não Quebra: Cintura Fina em Belo Horizonte" Ela também teve suas memórias resgatadas pelo pesquisador Luiz Morando na biografia:
do conservadorismo belorizontino entre as décadas de 50 e 80.